Fim dos confins da estrada é o inicio de outra jornada jogada. Tudo tem o seu próprio tempo, para uns a vida encurta os dias, outros a natureza prolonga a jornada. Daqui do sofá, vejo, sinto, pinto, e ouço a sinfonia da dança cotidiana, tudo é bem familiar, ecos, suecos, marrecos, petelecos, salame, pipoca, beterraba... Lembra o infinito que tem fim, uma espécie de onda atemporal ligado no automático da percepção corriqueira de uma onda que vai pra outra, sem saída do tempo sem fim dos afins. Fluxo, sexo, refluxo e vômitos. Dentro desse espaço tempo, vidas, que a vida vai bordando de retalhos, tripas e lombrigas. Pra que tudo isso? Não sei. Mas estou aí, ora como ator, ora espectador, ora orando com o Senhor; até de atrevido mesmo me arrisco na co-autoria do jardim do édem. Bola pra frente, bola a trás, pro alto, diagonais, lado e laterais; invento, reinvento, crio e ignoro, vazios... Com pênalti, penálti, penalty, ou sem penalidade gramatical, tem gol, perda...