Pag.2 do ultimo livro da trilogia Rerpública do Ator/ O PAUCO é a RUA
Grupo TEATRAL Carne Viva
Apresenta,
Lar de um Vira Lata – A Performance
Maurilio Tadeu, esta de novo nos palcos, agora com mais uma obra de rua, e a estréia esta programada para a segunda quinzena de junho em Conselheiro Lafaiete, então fique de olho porque você pode vê-lo nesta performance a qualquer hora do dia ou da noite pelas ruas da cidade. Nesta linha de pesquisa Maurílio Tadeu já apresentou trabalhos em Belo Horizonte com coordenação de Luiz Eguinoa, época de Palácio das Artes, onde representou um mendigo; ainda em BH também na década de 90 fez algumas saídas de Clown sob direção de Luiz Otávio Burnier e Grupo LUME de Campinas SP. Realizou apresentações como animador com perna de pau no grupo de Ângela Mourão e Marcelo Bonis; e estudou teatro/circo com Chico Pelúcio do Grupo Galpão. Nos oitos anos que residiu São Paulo, dirigiu e atuou em diversas peças de rua, ou seja, intervenção no cotidiano com arte e cultura. Em Ouro Preto onde se formou na UFOP no bacharelado de Artes Cênicas/Direção Teatral, criou e apresentou vários trabalhos de interferências no cotidiano, e em 1994 nesta mesma cidade atuou com o Grupo Living Theater com algumas intervenções publicas, com coordenação de Judith Malina e Ilion Troia, este grupo de Nova York é um dos mais importantes representantes do teatro contemporâneo. E agora com Lar de um Vira Lata – A Performance, Maurilio Tadeu da continuidade as suas pesquisas do teatro democrático, onde o artista praticamente não tem custos com a produção da obra, é a arte de todos e para todos, porque utiliza aquilo que esta a alcance do artista, dribla a burocracia e ganha liberdade de criação, ou seja, é o teatro “pobre”, mas rico de criatividade. Este método de criação esta nos dois livros já publicados: Republica do Ator; e Treinamento do Atuante, ambos de autoria de Maurilio Tadeu. E agora com a turnê e com o novo livro em processo de criação “O Palco é a Rua”, Maurilio pretende fechar a sua Trilogia da República Teatral. Lar de um vira Lata – A Performance faz parte da pratica das pesquisas desenvolvidas para ator; e o autor inspira-se no filosofo grego Diógenes de Sinope (c 413 a.c) para esta nova obra. Diógenes morava em um barril, sobrevivia de esmolas e do que encontrava pela sua frente, gostava de comer cebolas, vivia a perambular pelas ruas da Grécia com uma lanterna na mão em busca de pessoas de verdade, combatia a hipocrisia; se considerava um Cão, achava esse animal interessante e livre porque fazia todas as suas necessidades aos olhos de todos e sem qualquer constrangimento; assim Diógenes também procurava atuar no cotidiano da Grécia antiga; acreditava que um modo de vida austero e com liberdade forjava um homem resistente, e em dias de muito frio costumava tirar a roupa a fim de temperar o corpo, ganhar força mental e física. Conta-se que um dia Alexandre foi visitá-lo e quando foi indagado por este a respeito do que gostaria de ganhar de presente, Diógenes pediu apenas para Alexandre sair da sua frente porque era a hora do dia em que mais gostava de tomar banho de sol; mais tarde depois de alguns encontros com o filosofo, Alexandre disse para um de seus comandados: Eis um guerreiro de verdade. Reza a lenda que vários discípulos de Diógenes serviram como comandantes na legião de Alexandre – O Grande. Longe de querer representar Diógenes porque este é único, Maurílio apenas trás a luz algumas insinuações do filósofo, ou seja, aproveita para lembrar a intenção de vida livre e natural de um dos maiores representantes do cinismo grego, com conflitos e fatos de hoje. É a obra contemporânea que bebe nas fontes da historia; e desse encontro de épocas distintas nasce mais uma nova criação nas Artes Cênicas que só vem contribuir e inspirar a cultura lafaietense, do Brasil e porque não internacional. Trabalho útil e necessário porque nossa sociedade anda mais apegada ao ter do que ao ser. Alem das diversas cidades de Minas e do Brasil que o artista pretende apresentar Lar de um Vira Lata – A Performance, Maurílio também faz planos de viajar mais uma vez para além das fronteiras do nosso país, assim como fez em 1996 quando foi trabalhar com teatro na Itália, aproveitando para estudar um pouco na bela Atenas, Grécia. É o artista de Lafaiete contribuindo com a vida artistica, e porque não com a qualidade social da era globalizada, a final este é um teatro feito para todo tipo de publico sem discriminação alguma.
Apresenta,
Lar de um Vira Lata – A Performance
Maurilio Tadeu, esta de novo nos palcos, agora com mais uma obra de rua, e a estréia esta programada para a segunda quinzena de junho em Conselheiro Lafaiete, então fique de olho porque você pode vê-lo nesta performance a qualquer hora do dia ou da noite pelas ruas da cidade. Nesta linha de pesquisa Maurílio Tadeu já apresentou trabalhos em Belo Horizonte com coordenação de Luiz Eguinoa, época de Palácio das Artes, onde representou um mendigo; ainda em BH também na década de 90 fez algumas saídas de Clown sob direção de Luiz Otávio Burnier e Grupo LUME de Campinas SP. Realizou apresentações como animador com perna de pau no grupo de Ângela Mourão e Marcelo Bonis; e estudou teatro/circo com Chico Pelúcio do Grupo Galpão. Nos oitos anos que residiu São Paulo, dirigiu e atuou em diversas peças de rua, ou seja, intervenção no cotidiano com arte e cultura. Em Ouro Preto onde se formou na UFOP no bacharelado de Artes Cênicas/Direção Teatral, criou e apresentou vários trabalhos de interferências no cotidiano, e em 1994 nesta mesma cidade atuou com o Grupo Living Theater com algumas intervenções publicas, com coordenação de Judith Malina e Ilion Troia, este grupo de Nova York é um dos mais importantes representantes do teatro contemporâneo. E agora com Lar de um Vira Lata – A Performance, Maurilio Tadeu da continuidade as suas pesquisas do teatro democrático, onde o artista praticamente não tem custos com a produção da obra, é a arte de todos e para todos, porque utiliza aquilo que esta a alcance do artista, dribla a burocracia e ganha liberdade de criação, ou seja, é o teatro “pobre”, mas rico de criatividade. Este método de criação esta nos dois livros já publicados: Republica do Ator; e Treinamento do Atuante, ambos de autoria de Maurilio Tadeu. E agora com a turnê e com o novo livro em processo de criação “O Palco é a Rua”, Maurilio pretende fechar a sua Trilogia da República Teatral. Lar de um vira Lata – A Performance faz parte da pratica das pesquisas desenvolvidas para ator; e o autor inspira-se no filosofo grego Diógenes de Sinope (c 413 a.c) para esta nova obra. Diógenes morava em um barril, sobrevivia de esmolas e do que encontrava pela sua frente, gostava de comer cebolas, vivia a perambular pelas ruas da Grécia com uma lanterna na mão em busca de pessoas de verdade, combatia a hipocrisia; se considerava um Cão, achava esse animal interessante e livre porque fazia todas as suas necessidades aos olhos de todos e sem qualquer constrangimento; assim Diógenes também procurava atuar no cotidiano da Grécia antiga; acreditava que um modo de vida austero e com liberdade forjava um homem resistente, e em dias de muito frio costumava tirar a roupa a fim de temperar o corpo, ganhar força mental e física. Conta-se que um dia Alexandre foi visitá-lo e quando foi indagado por este a respeito do que gostaria de ganhar de presente, Diógenes pediu apenas para Alexandre sair da sua frente porque era a hora do dia em que mais gostava de tomar banho de sol; mais tarde depois de alguns encontros com o filosofo, Alexandre disse para um de seus comandados: Eis um guerreiro de verdade. Reza a lenda que vários discípulos de Diógenes serviram como comandantes na legião de Alexandre – O Grande. Longe de querer representar Diógenes porque este é único, Maurílio apenas trás a luz algumas insinuações do filósofo, ou seja, aproveita para lembrar a intenção de vida livre e natural de um dos maiores representantes do cinismo grego, com conflitos e fatos de hoje. É a obra contemporânea que bebe nas fontes da historia; e desse encontro de épocas distintas nasce mais uma nova criação nas Artes Cênicas que só vem contribuir e inspirar a cultura lafaietense, do Brasil e porque não internacional. Trabalho útil e necessário porque nossa sociedade anda mais apegada ao ter do que ao ser. Alem das diversas cidades de Minas e do Brasil que o artista pretende apresentar Lar de um Vira Lata – A Performance, Maurílio também faz planos de viajar mais uma vez para além das fronteiras do nosso país, assim como fez em 1996 quando foi trabalhar com teatro na Itália, aproveitando para estudar um pouco na bela Atenas, Grécia. É o artista de Lafaiete contribuindo com a vida artistica, e porque não com a qualidade social da era globalizada, a final este é um teatro feito para todo tipo de publico sem discriminação alguma.
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