Rachel Welsz
Linhas e sinais, símbolos que desenha e faz dançar formas em um espaço em branco, desejo de atingir o principio vital. Hoje é domingo; diante da maquina do relacionamento virtual ouso o pulsar da vida, sons do universo que transpassa este corpo de ecos aqui em Minas Gerais. Daqui posso ver inúmeras imagens que minha mente insiste em refletir, a mais bela é com certeza a de Rachel Welsz, mulher delícia, inspiração colorida para os olhos, corpo que brilha como os raios do sol, penetrante, sensível, delicada, forte, repleta de encantos como os cantos das sereias. Hummm que amor platônico dos mais saborosos; eiii Rachel! Nave que faz penetrar espaço afora, na suculenta carne mortal, de pele macia que traz o viço da alquimia de Apolo, de tempero de Palas Atená. Muito longe estou do meu amore virtual, paixão nascida das imagens fornecidas por Hermes, a mando de algum deus amigo a fim de despertar o homem há muito distante de fêmea úmida e fértil. Fecho os olhos e vejo Welsz com o sorriso da Bela Dona, a moça dança, canta e celebra com o vinho de Baco, aos encantos da lua cheia, ao sabor de ventos frescos, revestida com um manto branco, seda pura, nu feito da transparência ditada pelas formas macias do tecido fino. Bela musa, por que atinge com as setas do cupido um coração por demais desiludido do amor verdadeiro? Por acaso cobre uma lacuna vazia? Que dama no circulo próximo e presente não conseguiu complementar? Por que sua imagem veste tão bem os sonhos de um homem rebaixado, anjo caído, amparado pelo sangue dos mortais? Ilusão, fantasia, acaso, momento mágico recriado no circulo dos rituais primitivos, esperança de um amor que ainda cabe nas veias do momento restante, na vida de um animal ferido e maltratado. Queria que este desenho dedicado a musa dos gozos invisíveis, fosse a mais bela mensagem já escrita, que daqui as ondas levassem através do tempo, a única odisséia romântica que o naturalismo fez escrito, um grito no ar, símbolo de um amor total. Fala aí Rachel! Diga aqui pro seu fã, que um dia quem sabe, esse desejo pode ainda se vingar, não nas telas das imagens fictícias, mas no suave jardim do cotidiano, na real, onde nenhum circulo da rotina se faz presente, e as ondas do seu cabelo pode pintar na pele do meu rosto, um Van Gogh de girassóis em forma de paixão, com todas as cores vivas do amor reservado apenas para os homens e mulheres de verdade. Vai Hermes! Agora peço que te vá, leve essa mensagem para a dama, faz chegar bem no coração da musa, assim ela pode experimentar o doce encanto das imagens que dela propagam mundo afora, corações adentro... Deixa a madeixa gueixa sentir do próprio mel, que isso seja um presente para aquela que ventila o calor no coração gélido, aquecido agora, e que faz brotar o renascimento de um vulcão há muito instinto da face do cotidiano. Agora pode ir querido deus, faz cumprir sua missão, dá em dobro ao espelho oposto, e que você amado mensageiro possa sentir todo esse íntimo presente enquanto cumpri sua missão, experimenta do encanto que veio trazer com tanta dedicação e zelo; e que os meus lábios se façam seus, assim a bela dona possa sentir a mensagem, como os beijos de um amante de veras apaixonado.
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