Delta Cachoeira


                                                                   
                                      A corrupção maldita entre empreiteiras e estado

Como veremos em alguns exemplos abaixo, a maioria das empreiteiras no Brasil são acusadas de roubar o estado. O título acima é um nome próprio que criei - Delta Cachoeira, nome e sobrenome de um caso que merece uma reflexão maior. Coloquei Delta na frente de Cachoeira para mostrar que a questão da pessoa jurídica é a nave principal, composta de várias cabeças, uma Medusa corrupta. A empresa Delta é usada como meio da pessoa física no caso Cachoeira, sócios e políticos roubar dinheiro público. Delta é uma empreiteira que deveria prestar serviço útil para o país, nos ajudar a viver melhor, dar empregos, gerar riqueza e qualidade de vida para todos; o ideal seria esse. No entanto, a Delta Cachoeira hoje representa a pior coisa que pode existir entre a iniciativa privada e o estado. Há muito tempo ouvimos denuncias da corrupção de empreiteiras como: Odebrecht, Mendes Junior, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, etc. Quem nunca ouviu falar no relacionamento promiscuo entre donos de empreiteiras, lobistas e governo? Não é de hoje que o povo brasileiro implora uma investigação profunda sobre tal relacionamento corrupto das empreiteiras com os políticos. É preciso ficar de olho neste caso Delta/Cachoeira, assim vai dar para tirar uma base de como funciona de fato tal relacionamento, ou seja, o assalto aos cofres públicos. Até agora existe acusação do envolvimento de governadores como Agnelo, Perillo, Cabral e Serra; ou seja, o alto escalão do estado acusado de envolvimento no conluio com empresários. O Cachoeira é só um dos empresários das dezenas e mais dezenas que são acusados de associação com o político para cometer todo tipo de crime financeiro. A empresa deste tipo de vigarista é apenas um instrumento para saquear o estado, o contraventor não esta nem aí para as obras, o povo e o Brasil; quer é saquear e levar vantagem. Sabemos que há inúmeras empresas de fachadas por aí, responsáveis por sangrar bilhões de reais do cofre público. O prejuízo que tais quadrilhas causam afeta a vida de todos; o dinheiro que deveria ser aplicado na educação, saúde, pesquisa, enfim, desenvolvimento humano e estrutural do país acaba indo parar na conta de particular no paraíso fiscal. É necessária uma fiscalização e punição eficazes. A punição deve ser exemplar, rigorosa, porque se terminar em pizza, como normalmente acontece, só vai incentivar outras pessoas a entrar no ramo do crime. O Brasil precisar mudar urgente a cultura promiscua entre particular e estado. Assistimos no noticiário diariamente a tragédia que o crime organizado produz no país, milhões de pessoas comem o pão que o diabo amassou por causa desses monstros que só pensam no próprio umbigo, egoísmo doentio.

“Justiça aceita denúncia contra grandes empreiteiras acusadas de fraudar licitação do metrô de SP - 28/03/2012 - 15h45 Bruno Bocchini - Repórter da Agência BrasilSão Paulo – A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia de prática de cartel na licitação para construção da Linha 5 – Lilás, do metrô paulista. A decisão é do juiz Marcos Fleury Silveira de Alvarenga, da 12ª Vara Criminal Central de São Paulo. Com a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) aceita, a Justiça transformou em réus executivos de 12 empreiteiras acusadas de fraudar a licitação.”  EBC/Agência Brasil

“Publicado em 26/01/2012 - Governos e empreiteiras: porta aberta para a corrupção[Comitê Xingu Vivo] - Há um ano, no dia 26/01/2011, o IBAMA liberou uma Licença de Instalação “parcial”, algo inexistente na legislação ambiental, autorizando o início da construção do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte. Em razão dessa clara ilegalidade, o Ministério Público Federal ingressou com uma Ação Civil Pública – ACP para suspender a licença. Mas, desde julho/2011, encontra-se parada nas gavetas da burocracia do Tribunal Regional Federal da 1ª Região – TRF1. Dessa forma, ao tratar com descaso as denúncias envolvendo o descumprimento de leis ambientais, o TRF1 beneficia explicitamente a política de saque e destruição praticada pelo Governo Federal e pelo Consórcio Construtor Belo Monte – CCBM, cuja principal acionista é a Andrade Gutierrez. Essa e outras empreiteiras, como Odebrecht e Camargo Corrêa, tem sido acusadas de corrupção em diversas licitações públicas país afora. Em Belo Monte – e agora, em Belém – não tem sido diferente. Se em Altamira o CCBM está envolvido em obscura transação envolvendo a compra de 63 caminhões, onde um gerente do DETRAN viajou a São Paulo, “com tudo pago” pelo consórcio, para licenciar os veículos, na capital paraense a Andrade Gutierrez é acusada de favorecimento na licitação para a construção do sistema BRT – Bus Rapid Transit. O Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre se une ao Fórum Metropolitano em Defesa do Transporte Público de Qualidade e reivindica a suspensão imediata das obras, o cancelamento da licitação fraudulenta e a abertura de processo investigatório para apurar todas as irregularidades envolvendo a Prefeitura Municipal de Belém e a Andrade Gutierrez. Em relação à construção de Belo Monte, reivindicamos o imediato julgamento de todas as ACPs engavetadas no TRF1, a suspensão imediata das obras no Xingu e a punição aos envolvidos nos esquemas de corrupção do CCBM.” Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre


“MPF denuncia empreiteiros acusados de pagar Maluf -  Os executivos responderão por peculato e lavagem de dinheiro. Seis são da empreiteira Mendes Júnior e dois da OAS - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou criminalmente oito executivos ligados ou que já pertenceram aos quadros das empreiteiras Mendes Júnior e OAS sob a acusação de desvio de dinheiro da obra da Avenida Água Espraiada, hoje rebatizada de Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista. O crime teria acontecido durante a gestão do ex-prefeito Paulo Maluf (1993/1996). Segundo a denúncia, parte dos recursos foi enviada para contas em paraísos fiscais em favor de Maluf. Brasil tem cinco nomes em ranking mundial de corrupção. Maluf é um deles. Os executivos são acusados de peculato e lavagem de dinheiro. Seis são da Mendes Júnior: Jesus Murillo Valle Mendes, diretor presidente do grupo, Jefferson Eustáquio, diretor superintendente, Angelo Marcos de Lima Cota, diretor administrativo, Sidney Silveira Lobo da Silva Lima, diretor regional, Joel Guedes Fernandes e Rosana de Faria Oliveira. Outros dois denunciados são da OAS: Carlos Manoel Politano Laranjeira, diretor financeiro da holding OAS Participações, entre 1993 e 2000, e José Adelmário Pinheiro Filho, diretor superintendente e administrador da Construtora OAS naquele período. Também são acusados dois nomes da cúpula da antiga Emurb (Empresa Municipal de Urbanização): Fernando Kurkdjibachian e Célio Bernardes. Maluf, deputado federal pelo PP, não está entre os denunciados porque contra ele já corre uma ação penal sobre o caso no Supremo Tribunal Federal (STF). Maluf é citado na denúncia criminal, porém, como beneficiário de verbas desviadas dos cofres públicos...” Veja

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