A Sociedade do Sacrifício.

        O cristão tem essa mania de querer morrer por alguém, sacrificar a vida pelo outro. Seguir o modelo de outra pessoa afim de atingir um ideal é complicado porque cada um é cada um, Cristo é Cristo e jamais serei igual a ele assim como jamais serei igual a qualquer outro ser, seja no céu ou na terra. Agora "copiar" outra pessoa pra ficar parecido faz parte da natureza, o passarinho aprende com o seu bando e assim é com todos os seres vivos. Pessoa e grupos imprime em nós determinados padrões, isso molda nosso comportamento social e pessoal. Agora galinha que quer acompanhar pato morre afogado, daí podemos tirar um ótima conclusão, como tudo na vida do homem tem limite, a pessoa necessita observar a si mesmo pra não querer ser o ídolo, ou o pai, santo, mito, etc de forma literal. É bom lembrar que o santo é de barro e o homem de carne e osso. Aristóteles fala que aprendemos observando as pessoas, legal, isso é natural até que a pessoa começa a não acreditar em si mesma de tanto desejo de ser igual ao outro. Vejo muito sofrimento em querer ser literalmente outra pessoa, um absurdo, claro que preciso ser melhor e posso, mas tudo com tempo e calma, paciência e dedicação moderada. O tempo faz chegar a consciência, seja de forma intuitiva ou racional; cada um possui potências para atingir o natural do ser humano. Podemos até representar heróis, brincar de ser Deus, personalidade, outras pessoas, mas querer vivenciar organicamente, ser no cotidiano outra pessoa arrebenta qualquer um. Não devo esquecer que sou humano de carne e osso, ou seja, tenho limites. Bacana aprender com os mitos, santos, personalidades portanto não preciso sacrificar, podemos criar um modelo de gente sem necessidade de frustração diária.

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