A Peste do Covid-19

Antes da pandemia as pessoas giravam na bolha da ansiedade, medo e total desequilíbrio. Uma guerra econômica dizimava milhões de vidas diariamente por falta de comida. Agora além disso ganhamos de presente um vírus. Merecemos? Não. Tenho profundo pesar da nossa ignorância, é uma tristeza o tal não saber. Quando olho o caos humanitário a que todos estamos sujeitos nestes tempos de pura escuridão me pergunto o motivo. Qual o motivo pra vida? Pra que vivemos? 
Olho ao redor e o meu coração se afoga em lágrimas. Idolatramos a felicidade como algo parecido com o desespero de sair da miséria humana atual. Quanto sofrimento! Onde estão os deuses poderosos de cada nação? Cadê os ídolos, os sujeitos que fazem e desfazem, os bons da boca? Quanto pequeno e insignificante é o tal cidadão. 
O homem foi abandonado ao próprio destino, largado no sofrimento do cotidiano, cada vez mais massacrado pela luta da sobrevivência. Pobre pelegrino sem destino. Onde andam os santos, deuses, e espíritos iluminados? Tudo ficção! A fantasia do além que salvar o desgraçado da sofrência diária não deu conta do destino miserável. Quanto horror ainda precisamos passar e assistir? Como se não bastasse a peleja da dor do dia a dia, ainda aparece um vírus maldito pra piorar a dor do já massacrado, humilhado e explorado homem. Qual o motivo desta vida? O que justifica tamanha injustiça? Viver para ser testemunha de tamanho horror? Que vida ordinária a do homem. E ainda temos que aguentar ditadores, absolutistas, escravocratas e imbecis de toda natureza. Que caverna escura vive o homem contemporâneo. Para que tanta dor e injustiça? Como é triste a ignorância! O pior dos internos! 
E no meio do furacão do caos ainda encontramos governos movidos pela vontade de massacrar o povo. Não existe nada que justifique tamanha desgraça humana. Falta amor entre nós. Talvez se fossemos mais unidos e menos egoístas poderíamos amenizar a mar de lágrimas da atual condição humana. Não vejo razão algumas na vida da maioria das pessoas. Daí o motivo de tamanha fuga da realidade. Vivisse mais na ilusão e na mentira do que no presente. O mundo das bolhas ilusórias. Fogimos para qualquer lugar, menos para a real. O que assisto é fugas e fugas. A síndrome de Piter Pan virou um lugar bem agradável de se morar. Tenho profunda misericórdia do pobre diabo humano. Nunca se vendeu tantas drogas nas farmácias. E nenhum álcool, ou cigarro é capaz de adormecer a dor do viver numa pandemia.  

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