Livro
Pag 6 – O PALCO é a RUA, ultimo livro da trilogia República do Ator.
A Vida do Sonho
Resolvi em continuar a por a prova o desafio da criação democrática nas artes, contemplando o que é ser democrático no pleno exercício do significado desta palavra. Pois bem, é um problema complexo praticar algo tão amplo, universal e de certa forma ainda nebuloso. Fala-se muito em democracia, mas entre pratica e ideal existe uma lacuna significativa, seja na arte ou em qualquer outro lugar. Sei que o artista é quase sempre comparado com Dom Quixote, isso me deixa feliz, mas por outro lado essa visão pode acomodar no clichê da arte idealista, aquela que fica só na conversa, no papel ou apenas no mundo das idéias. Assim, até me visto de Dom Quixote, porém ao longo da minha Odisseia persisto na concretização da obras sonhadas, isso é, insisto em dar forma ao objeto, seja através da peça em si de fato esculpida no espaço/ tempo, e seguida da escrita e conceitos, fotos e vídeos. Esta necessidade de dar forma as idéias é o primeiro passo que me leva a dar vida ao sonho. E a força criativa que impulsiona o esboço do projeto desenhado no pensamento, não deixa de ser proporcional à necessidade vital que a vida cotidiana tem de tal realização, que de inicio é pessoal, portanto no decorrer dos fatos nascidos a partir do núcleo das idéias, ganha ao longo do percurso de sua efetivação uma conotação coletiva e universal. Aquele que é batizado no poder da água que faz gerar obras através da recriação do cotidiano, experimenta do néctar sagrado, e nada na vida dá tanto prazer a mim do que vivenciar concretamente a obra gerada, onde o inicio foi lá naquele pequeno filamento, bem nas alturas do universo das idéias, onde o humano e o divino, carne e espírito se abraçam numa celebração da vida, ato que faz gerar a faísca do fogo de Prometeu. Este prazer que vem da criação artística aumenta com o passar dos anos, ao longo de uma grande jornada, entre experiências contemplativas e praticas; realização forjada as duras penas, alegria conquistada através da dor dos espinhos de quem se sente também responsável e co-criador da vida e arte.
A Vida do Sonho
Resolvi em continuar a por a prova o desafio da criação democrática nas artes, contemplando o que é ser democrático no pleno exercício do significado desta palavra. Pois bem, é um problema complexo praticar algo tão amplo, universal e de certa forma ainda nebuloso. Fala-se muito em democracia, mas entre pratica e ideal existe uma lacuna significativa, seja na arte ou em qualquer outro lugar. Sei que o artista é quase sempre comparado com Dom Quixote, isso me deixa feliz, mas por outro lado essa visão pode acomodar no clichê da arte idealista, aquela que fica só na conversa, no papel ou apenas no mundo das idéias. Assim, até me visto de Dom Quixote, porém ao longo da minha Odisseia persisto na concretização da obras sonhadas, isso é, insisto em dar forma ao objeto, seja através da peça em si de fato esculpida no espaço/ tempo, e seguida da escrita e conceitos, fotos e vídeos. Esta necessidade de dar forma as idéias é o primeiro passo que me leva a dar vida ao sonho. E a força criativa que impulsiona o esboço do projeto desenhado no pensamento, não deixa de ser proporcional à necessidade vital que a vida cotidiana tem de tal realização, que de inicio é pessoal, portanto no decorrer dos fatos nascidos a partir do núcleo das idéias, ganha ao longo do percurso de sua efetivação uma conotação coletiva e universal. Aquele que é batizado no poder da água que faz gerar obras através da recriação do cotidiano, experimenta do néctar sagrado, e nada na vida dá tanto prazer a mim do que vivenciar concretamente a obra gerada, onde o inicio foi lá naquele pequeno filamento, bem nas alturas do universo das idéias, onde o humano e o divino, carne e espírito se abraçam numa celebração da vida, ato que faz gerar a faísca do fogo de Prometeu. Este prazer que vem da criação artística aumenta com o passar dos anos, ao longo de uma grande jornada, entre experiências contemplativas e praticas; realização forjada as duras penas, alegria conquistada através da dor dos espinhos de quem se sente também responsável e co-criador da vida e arte.
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