O Artista de Rua
O Artista das Ruas – Cantadores e Contadores; Profetas.
Como disse Santo Agostinho, a memória é o ventre d’alma. E quem não tem na sua lembrança sequer um momento mágico diante de um desses artistas maravilhosos que há séculos encanta a rua; sai e entra gerações e aí esta ele diante do povo, exprimindo a sua arte, suas profecias, canções, textos, seja através de viola, ou qualquer outro tipo de instrumentos para realçar o verbo da canção, que dita quase sempre a experiência de vida popular; cantam estórias e histórias da odisséia humana. Artistas guerreiros do entretenimento mais democrático do mundo, de todos os públicos e idades; uma tradição inquebrantável. A maioria não sabe sequer escrever o seu próprio nome direito, mas carregam dentro de se toda uma sabedoria visceral do existir, passada muitas vezes de geração para geração nas letras e na sensibilidade da canção, texto interpretado das mais variadas formas cênicas. O que concretamente esses mestres da rua significam para a sociedade é indizível, nenhum conceito ou tese também seria capaz de descrever literalmente o que é de fato e o que significa essa necessidade de expressão popular. Entre o publico e ele existe uma cumplicidade única, natural e de respeito mutuo; onde tem uma apresentação, ali esta garantida alguns momentos de descontração, divertimento, entretenimento e também de aprendizagem; na maioria das vezes a atuação traz uma mensagem profunda e significativa; é o cotidiano contado e interpretado através do canto, dança, instrumento, alma, coração e verbo. Com certeza a arte desses iluminados cantadores e contadores de rua, verdadeiros profetas, é um dos mais nobres ofícios, e esta no imaginário popular assim como a alma esta para o corpo, e a unha para a carne.
Como disse Santo Agostinho, a memória é o ventre d’alma. E quem não tem na sua lembrança sequer um momento mágico diante de um desses artistas maravilhosos que há séculos encanta a rua; sai e entra gerações e aí esta ele diante do povo, exprimindo a sua arte, suas profecias, canções, textos, seja através de viola, ou qualquer outro tipo de instrumentos para realçar o verbo da canção, que dita quase sempre a experiência de vida popular; cantam estórias e histórias da odisséia humana. Artistas guerreiros do entretenimento mais democrático do mundo, de todos os públicos e idades; uma tradição inquebrantável. A maioria não sabe sequer escrever o seu próprio nome direito, mas carregam dentro de se toda uma sabedoria visceral do existir, passada muitas vezes de geração para geração nas letras e na sensibilidade da canção, texto interpretado das mais variadas formas cênicas. O que concretamente esses mestres da rua significam para a sociedade é indizível, nenhum conceito ou tese também seria capaz de descrever literalmente o que é de fato e o que significa essa necessidade de expressão popular. Entre o publico e ele existe uma cumplicidade única, natural e de respeito mutuo; onde tem uma apresentação, ali esta garantida alguns momentos de descontração, divertimento, entretenimento e também de aprendizagem; na maioria das vezes a atuação traz uma mensagem profunda e significativa; é o cotidiano contado e interpretado através do canto, dança, instrumento, alma, coração e verbo. Com certeza a arte desses iluminados cantadores e contadores de rua, verdadeiros profetas, é um dos mais nobres ofícios, e esta no imaginário popular assim como a alma esta para o corpo, e a unha para a carne.
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