Doutrina do Terror
O mundo da guerra, coisa
bem humana. Não me lembro o dia sem guerra que vivi aqui nesta atormentada
terra do homem animal racional, sensível e inteligente. Não temos ninguém além de
nós no topo da hierarquia terrestre. No entanto, quando falo de homem, claro,
não posso por todos no mesmo balaio, cada um é cada um; e algum mais adiantado
que outro. Duro de ver é a arma de tecnologia de destruição de massa não mão de
gente que ainda têm a mente das cavernas. A guerra é o cotidiano, luta-se pra
tudo e ganhar o pão é a maior guerra, sempre foi. Na hora que o pão acaba vem
o desespero da miséria. Luta homem! Luta pelo seu pão necessário de cada dia.
Coisa bonita isso... Mas peleja sem matar o outro. Ganha o teu pão honestamente,
eis a janela do paraíso. Em qualquer pedaço de chão posso ganhar o meu sustento, e ser
feliz. Vamos acabar com a outra guerra, essa de homem matar homem; não é
utopia, isso já é a realidade da maioria. Quem faz a má guerra, é uma pequena
parcela da sociedade, bem ignorante por sinal, que apela e pega na arma; porque tem
preguiça de refletir o amor, trabalhar honestamente; prefere tomar a força. Quem
faz a guerra é o adulto com mentalidade atrofiada o que ele tira a
força do outro não lhe pertence, portanto ele não sabe usar, daí sua cabeça paralisa no
tempo. A maioria avança, atinge a beleza da existência humana enquanto a outra pequena porção, amante da violência ficam cada vez mais no atraso. Somos homens, somos semelhantes. A minoria que esta aí
agarrada ao poder pela arma cai um a um, bando de tolos, não sabem o que
fazem, não aprenderam com a lição do Soldado Romano, e de todos os impérios, e
ditaduras. Um a um assim os fanáticos são derrotados. Quem se lembra do Império Otomano, ou de
Alexandre o grande?! Nada fica porque o tempo tudo apaga e faz justiça. Vida passageira e fugaz é
esta de homem. Graças a Deus evoluímos. O homem melhora. A maioria não deseja a guerra. Uma pergunta ronda a minha mente, por quê a
maioria ainda ficam reféns dos fanáticos? Pensando bem, nunca ficamos reféns, os vejo sim, tombar diariamente como homens caídos. A guerra é a miséria humana, o inferno. É por isso que só uma minoria
vive viciada nesta química primitiva triste. Falta aí, a boa educação e cultura de raiz.
Quando tenho poder, não deixo os meus irmãos menores brigarem, eu os separo e aconselho a união. Rica é a complementaridade dos opostos. Viver bem com as diferenças evita o prolongamento da dor e do ódio. Respeito e amor. Depois
que a cabeça esfria a opinião muda. Quem tem o poder de apartar uma guerra, e
não o faz, é tão ou mais covarde e monstro, que o cego atracado com o seu irmão
no pesadelo do vício violento destrutivo. O egoísmo leva a desunião, e depois a guerra. Por uma paz sustentável.
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