Olimpíadas – Uma mina de ouro

                                                 
O brasileiro não dá valor ao segundo lugar, medalha de prata e nada, é a mesma coisa. Claro que valorizar a Medalha de Ouro, é uma estratégia do negócio, concepção de pensamento de interesse do lucro; mais uma arquitetura de lavagem cerebral no povo, realizada pela grande mídia, governo e empresário; grande dano. O que era pra ser uma festa natural/espontânea de um encontro, virou bolsa de valores. O homem medalha. O motivo dos jogos é o dinheiro; a Olimpíada é um mega negócio. Quanto mais ganhadores de medalhas de ouro melhor, incrementa o negócio da TV, jornal, revista, internet, agência de propaganda, empresário, governo, e Cia. O ouro é o símbolo da riqueza, representa o poder do sistema perverso da face da terra, o capitalismo.  O atleta quando ganha a medalha de ouro atinge o topo, assim passa a representar a nata do esquema capital; o homem lucro. A realização pessoal não existe no primeiro plano, a maioria dos envolvidos nos jogos, quer mesmo é dinheiro. Ganhar medalha de ouro, ficar famoso, e virar produto especial. O dinheiro é o fim de tudo em nossa sociedade. Os voluntários que aparecem na abertura dos jogos são a exceção; o povo paga, aplaude e trabalha de graça para o evento acontecer, assim um pequeno grupo de negociantes lucram milhões, é uma pirâmide, aí vem descendo a escala dos ganhos, ainda tem o trambiqueiro agiota, alguns lucram até muito bem, até o Zé da pipoca e a Joana do churrasquinho faturam uns trocados. E o povo?! Desdentados, na miséria, mas sorrindo com a migalha que mal dá para o sustento. São bilhões em dinheiro envolvido na realização de um mega evento como este, imagina só quanto não lucra o corrupto?! Muito dinheiro em jogo dá pra despistar o fisco, assim negociar uma comissão aqui, um superfaturamento ali, a promoção política de alguns, enfim, tem muito interesse envolvido. E para justificar tantos bilhões gastos, é preciso que os interessados no negócio provoque a falsa felicidade no povo, dono do dinheiro; aí entra o medalhista, O Cara de Ouro! O número um, aquele que representa a felicidade da nação, o espelho irreal do brasileiro. A empatia que a torcida tem com o herói medalhista,  é uma fabricação do marketing absurdo e artificial; afinal, os interessados no negócio necessita  justificar o gasto da irresponsabilidade; pura ganância.  A olimpíada não é prioridade no momento do Brasil. Megaeventos tipo Olimpíadas, Copa do Mundo, shows, etc; sempre foram o grande canal pra corrupção.  Se tivéssemos aplicado todo esse recurso em educação e saúde,  estaríamos em outros patamares de qualidade de vida, com certeza. Permanecer neste engano é pura tolice.

Verba para esporte cresceu; resultado, não. Após investir R$ 100 milhões a mais, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) teve como retorno só duas medalhas a mais do que em Pequim: 17. O governo esperava entre 18 e 23. O país ficou em 22º lugar, e os EUA voltaram a liderar o ranking. "Queríamos mais", disse Marcus Freire, do COB. A Lei Piva repassou R$ 331 milhões para preparar atletas para Londres. O investimento total, porém,  chegou a R$ 2 bilhões. Fonte: Blog MUDABrasil!

Não é tarefa fácil. A estimativa de gasto em Londres é de cerca de R$ 32 bilhões, o quádruplo do valor inicial. Folha

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