A EDUCAÇÃO DESEDUCADA DO BRASIL
A educação no Brasil
sempre foi deseducada, e quem deveria liderar a revolução para um ensino de
qualidade – professor, pais e aluno - não estão nem aí, triste de ver isso. Uma
população sem uma educação de excelência interessa a quem? Não é de hoje que a
população e professores no Brasil vem
alertando aos governos sobre este ensino decadente que vem sendo aplicado no
nosso país. Por outro lado, o educador só sabe reclamar, mas não toma uma
atitude honrosa e concreta, tudo fica no blá blá blás. Sinto muito, mas a
classe dos professores é pura covardia, bando de medrosos. Governo não tem o menor interesse em investir
no professor, capacita-lo melhor; muito menos pensa em construir salas de aulas
adequadas de ensino; tecnologia então esta longe dos planos, e conteúdo didático
nem pensar. Poucos têm condições de pagar pelo ensino de qualidade, por isso
a maioria é que sofre com tal descaso. Na maior parte o educador não tem a mínima
condição de ministrar aulas. A realidade dos prédios e salas de aulas é
tenebrosa, o quadro de lousa não atrai o aluno, porque a internet oferece uma
dinâmica melhor, interessante. O salário do professor é uma vergonha, salário
de fome. Os deslocamentos que o professor e aluno precisam fazer para chegar à
sala de aula deixa qualquer um estressado, cansado. As autoridades da educação
estão desacreditadas. Alguns alunos usam drogas, álcool, fumam, e brigam; depredam
escolas, enfim, um vandalismo generalizado. Os pais não participam da escola
como deveriam, e o governo só sabe dar desculpas ridículas para o problema.
Pensando bem, o político prefere que tudo continue assim, porque é este sistema
decadente, e caótico que o elege, e reelege inúmeras vezes. Se tiver uma população
bem educada, e com capacidade de interpretação dos problemas de hoje,
certamente este político que esta aí não seria eleito. Portanto, quem deu poder aos atuais políticos
foi a péssima educação da população. Enquanto tivermos uma elite e uma classe
política sem caráter, jamais teremos uma escola de qualidade para todos. Essa
separação de alunos ricos dos alunos pobres, não frequentando a mesma escola e
sala de aula, é absurda, um vergonhoso separatismo promovido pelo governo, que
deixa o pobre sempre mais pobre, e o rico mais rico. É assim, sempre foi assim,
este é o pensamento passivo da maioria da população. O brasileiro não é educado
para ser protagonista. Necessitamos de uma verdadeira revolução no ensino. Para
mudar este cenário depressivo é preciso coragem e determinação. É necessário
federalizar a educação; os estados e municípios já mostraram que não tem capacidade
de coordenar um ensino de qualidade no Brasil. Pelo menos algumas escolas federais tem excelência no ensino, e podem servir de
exemplo para as demais. Por outro lado, tem muita corrupção com as verbas
direcionadas para a educação, superfaturamento na merenda escolar, nos materiais,
muitos livros são jogados no lixo sem serem usados, etc. O governo não tem
controle como deveria ter sobre os gastos na educação, além de gastar mal e não
aplicar o que é correto. O que vemos por
parte do governo é só blá blá blás mentiras e hipocrisia, desculpas esfarrapadas
de quem não pensa no país como um todo. Nossos políticos são egoístas e corruptos
na sua grande maioria. Então são os professores, alunos e familiares que terão que
fazer a mudança necessária na educação. A sociedade civil tem que tomar essa
atitude revolucionária urgente. E o
momento é agora. Há mais de 90 dias que temos greves em algumas escolas e
universidades; acho que esta paralisação deve continuar até que realmente
atinja os seus plenos objetivos. Não dá mais para ficar ouvindo este governo mentiroso,
todos falharam com a educação no Brasil. Agora é o momento de reverter toda
essa injustiça cometida contra o povo brasileiro durante séculos. Acabou não dá mais para suportar esta educação
hipócrita e que ninguém merece.
Ao propor uma
reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século
XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu
crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e
início dos anos 1980. Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais: O
Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo
com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e
12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo
funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009
(IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não
conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino
fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da
escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial
(et. al., na mídia). Enquanto isso, nós
continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8
anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice
de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação
de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022. Site Brasil Escola
Qualidade da
educação no Brasil ainda é baixa, aponta Unesco - Relatório indica que índices de repetência e
abandono da escola no País são os mais elevados da América Latina - Elevados índices de repetência e de abandono da escola no
Brasil foram apontados em relatório da Unesco SÃO PAULO - Com índices de
repetência e abandono da escola entre os mais elevados da América Latina, a
educação no Brasil ainda corre para alcançar patamares adequados para um País
que demonstra tanto vigor em outras áreas, como a economia. Segundo o Relatório
de Monitoramento de Educação para Todos de 2010, da Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a qualidade da educação no
Brasil é baixa, principalmente no ensino básico. Veja o relatório da
Unesco O relatório da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada
entre 1999 e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro
(18,7%) é o mais elevado na América Latina e fica expressivamente acima da
média mundial (2,9%). O alto índice de abandono nos primeiros anos de
educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Cerca
de 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico.
Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na América Latina
e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2,2%). Na
avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor se
não fosse a baixa qualidade do seu ensino. "Não podemos permitir o
surgimento de uma "geração perdida" de crianças privadas da
possibilidade de receber uma educação que lhes permita sair da pobreza."
Com este cenário, a Unesco avalia que a comunidade internacional não
deverá alcançar nenhum dos seis objetivos estabelecidos em 2000, em Dacar, no
Senegal, que, juntos, visam a universalização do ensino fundamental até 2015.
Segundo o relatório, seria necessário cobrir um déficit de US$ 16 bilhões para
atingir essas metas, acabando com o analfabetismo, que hoje atinge cerca de 759
milhões de adulto no mundo, e possibilitando que as mais de 140 milhões de
crianças e jovens que continuam fora da escola tenham a oportunidade de estudar.
Estadão
A educação brasileira é regulamentada
pelo Governo Federal, através do Ministério da Educação, que define os princípios orientadores da organização de
programas educacionais. Os governos locais são responsáveis por estabelecer
programas educacionais estaduais e seguir as orientações utilizando os
financiamentos oferecidos pelo Governo Federal. As crianças brasileiras têm que frequentar a escola no mínimo por nove
anos, porém a escolaridade é normalmente insuficiente. Wikipédia
Há uma preocupação com ensino de
qualidade mais do que com a educação de qualidade. Ensino e educação são
conceitos diferentes. No ensino se organizam uma série de atividades didáticas
para ajudar os alunos a que compreendam áreas específicas do conhecimento
(ciências, história, matemáticas). Na
educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida,
conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade. Fala-se
muito de ensino de qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas no
pedestal, como modelos de qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de
qualidade. Temos alguns cursos, faculdades, universidades com áreas de relativa
excelência. Mas o conjunto das instituições de ensino está muito distante do
conceito de qualidade. O
ensino de qualidade envolve muitas variáveis:
·
Organização
inovadora, aberta, dinâmica. Projeto pedagógico participativo.
·
Docentes bem
preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente. Bem
remunerados, motivados e com boas condições profissionais.
·
Relação efetiva entre
professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-los, orientá-los.
·
Infra-estrutura
adequada, atualizada, confortável. Tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
·
Alunos motivados,
preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento
pessoal e grupal.
O ensino de qualidade
é muito caro, por isso pode ser pago por poucos ou tem que ser amplamente
subsidiado e patrocinado. Poderemos criar algumas instituições de excelência.
Mas a grande maioria demorará décadas para evoluir até um padrão aceitável de
excelência. Temos, no geral, um ensino muito mais problemático do que é
divulgado. Mesmo as melhores universidades são bastante desiguais nos seus cursos,
metodologias, forma de avaliar, projetos pedagógicos, infra-estrutura. Quando
há uma área mais avançada em alguns pontos é colocada como modelo, divulgada
externamente como se fosse o padrão de excelência de toda a universidade.
Vende-se o todo pela parte e o que é fruto as vezes de alguns grupos,
lideranças de pesquisa, como se fosse generalizado em todos os setores da
escola, o que não é verdade. As instituições vendem externamente os seus
sucessos - muitas vezes de forma exagerada - e escondem os insucessos, os
problemas, as dificuldades. Temos um ensino em que predomina a fala massiva e
massificante, um número excessivo de alunos por sala, professores mal
preparados, mal pagos, pouco motivados e evoluídos como pessoas. Temos
bastantes alunos que ainda valorizam mais o diploma do que o aprender, que
fazem o mínimo (em geral) para ser aprovados, que esperam ser conduzidos
passivamente e não exploram todas as possibilidades que existem dentro e fora
da instituição escolar. A infra-estrutura costuma ser inadequada. Salas
barulhentas, pouco material escolar avançado, tecnologias pouco acessíveis à
maioria. O ensino está voltado, em boa parte, para o lucro fácil, aproveitando
a grande demanda existe, com um discurso teórico (documentos) que não se confirma
na prática.. Há um predomínio de metodologias pouco criativas; mais marketing
do que real processo de mudança. É
importante procurar o ensino de qualidade, mas conscientes de que é um processo
longo, caro e menos lucrativo do que as instituições estão acostumadas. Nosso
desafio maior é caminhar para uma educação de qualidade, que integre todas as
dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa
integração em si mesmas do sensorial, intelectual, emocional, ético e
tecnológico, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social. E até
agora encontramos poucas pessoas que estejam prontas para a educação com
qualidade. José Manuel Moran
A professora Amanda traz uma perspectiva boa de como é o
dia a dia de um educador, mas não ache que somente bons salários farão a
educação melhorar. Sem dúvida vai melhorar as condições de ensino e
oportunidades para esses profissionais, mas o processo educacional tem um
problema estrutural que vai muito além das questões financeiras. Os tempos mudaram e com ele as profissões e
profissionais. Nosso sistema educacional é muito teórico, chato e banalizado.
Não estamos formando pessoas preparadas para a vida, com prática e vivência,
raciocínio lógico, discernimento, noção de coletivo. [...] Os alunos estão cansados de decorar regrinhas
verbais e fórmulas que nunca vão usar no dia a dia e, consequentemente, os
professores não dão conta de ensinar algo tão inútil para a vida desses
profissionais. A sala de aula está ultrapassada, a maior parte do nosso conhecimento
foi fruto da educação informal, ou seja, dia a dia, vivência, realidade. (Atitude Eco -
Educação NUNCA foi prioridade no Brasil.
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