Minha Vida é Rock – In Memória



Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones, girava o mundo sempre a cantar as coisas lindas da America...” Puxa! Isso me toca... Rock, rock, rock and roll !!!!  Estilo de musica que surgiu nos Estados Unidos no final dos anos 40 e início dos anos 50 com raízes na música country, blues, R&B e música gospel; rapidamente se espalhou para o resto do mundo. Wikipedia - Cresci vendo e ouvindo a Jovem Guarda, Beatles, Elvis, Rolling Stones, Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, Aerosmith, Judas Priest,  Scorpions,  AC/DC, Motörhead, Iron Maiden, Metallica, Guns N'Roses,   Pink Floyd,  Jethro, Tull Yes,  Genesis Emerson, Lake & Palmer, Supertramp, Eletric, Light Orchestra, Queen, entre outros. Nada como vivenciar um bom Rock, seja ele de qual nação e geração for, seja de qualquer banda, não importa o bom rock tá no sangue, tá na veia véi! O rock é o cotidiano mano - cada momento é uma música que vibra a alma e dança na carne. Nasci nos anos 60, sou da geração hippie, naquela época ainda garoto via aqueles jovens rebeldes - influenciados pelo rock de 40 e 50, vestidos de jeans e mochilas nas costas - viajar na beira do asfalto, bem aqui perto de casa na Br 040. Um dia um casal de hippies veio perto do Campinho da Estrada, onde eu batia uma bola com a garotada da rua, parei para vê-los, eles a nós, mágico e atemporal, arrepio até hoje; então disse a mim mesmo, um dia ainda caio nesta estrada; o que eles pensaram quando nos viram ali brincando de bola? Talvez se lembrassem de quando foram crianças; engraçado... A imagem deles... Como se fosse hoje, rimos juntos; ainda ficaram ali um pouco assistindo nossa partida e se foram. Durante toda a minha vida, até hoje de certo modo tenho um comportamento hippie, dá pra sentir, assisto nas minhas ações no cotidiano. Foi nos anos 60 que começou a globalização de verdade, quebramos as fronteiras, os muros, as cercas; enfrentamos tudo e todos, até que as armas dos covardes da ditadura vieram ceifar as cabeças do mundo livre, então as sombras tenebrosas do poder hipócrita imperialista tomaram conta, aí apareceu de verdade esse consumismo ansioso, e sem sentido. Toda uma geração perseguida e podada pelas baionetas, se viu ferida no seu seio, o sangue jorrou nos corações livres. E olha no que a repressão deu? Olha a miséria e podridão, anos a fio de armas na cabeça da liberdade, trouxe aumento da corrupção e falta de caráter. Perdemos 30 anos de vida livre, 20 de ditadura e 10 de transição; tempo que o espírito da vida foi engaiolado. Agora a humanidade dá os primeiros passos no reencontro com essa geração; os netos dos hippies influenciados pelos avós estão colhendo os primeiros frutos de verdade. A geração hippie não foi em vão. O Rock que fez nascer, e vive no seio livre, reverberou e transcendeu a linha dura; quebramos com arte o muro de Berlim, e paramos os tanques da ditadura. Meu estilo de vida de agora tem muito dessa geração, fui influenciado pelos hippies, pelo rock, tá no sangue, é puro orgulho. Lembrar isso tudo dá uma sensação de arrepiar a medula. Quando entro em sintonia com a alma do rock... As letras rebeldes que falam de amor, paz, e revolução... O som... Tudo isso me deixa emocionado, tá na minha raiz, na memória de cada célula, no inconsciente, no subconsciente e na consciência. Posso dizer que sou um hippie do rock urbano, ao meu próprio estilo, que curte a boa vida em liberdade, que ama a música, o rock de qualidade, curto a natureza, o instinto, danço com a luz e as sombras, e celebro a vida.  Valeuuuu Rock And Roll !!! Eterno no meu coração... Vida longa!!!! Maurílio Tadeu de Freitas)


Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones
Mauro Lusini

Era um garoto
Que como eu
Amava os Beatles
E os Rolling Stones..

Girava o mundo
Sempre a cantar
As coisas lindas
Da América...

Não era belo
Mas mesmo assim
Havia mil garotas afim
Cantava Help
And Ticket To Ride
Oh Lady Jane, Yesterday...

Cantava viva, à liberdade
Mas uma carta sem esperar
Da sua guitarra, o separou
Fora chamado na América...

Stop! Com Rolling Stones
Stop! Com Beatles songs
Mandado foi ao Vietnã
Brigar com vietcongs...

Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...

Era um garoto
Que como eu!
Amava os Beatles
E os Rolling Stones
Girava o mundo
Mas acabou!
Fazendo a guerra
No Vietnã...

Cabelos longos
Não usa mais
Nem toca a sua
Guitarra e sim
Um instrumento
Que sempre dá
A mesma nota
Ra-tá-tá-tá...

Não tem amigos
Nem vê garotas
Só gente morta
Caindo ao chão
Ao seu país
Não voltará
Pois está morto
No Vietnã...

Stop! Com Rolling Stones
Stop! Com Beatles songs
No peito um coração não há
Mas duas medalhas sim....

Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...

Ra-tá-tá tá-tá ...
Ra-tá-tá tá-tá ...

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