VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Não é de hoje que a
mulher vem sofrendo violência de todo tipo no Brasil e no mundo. Uma verdadeira covardia é praticada
contra a mulher. De acordo com o Mapa da Violência 2012, pesquisa do Instituto Sangari,
de 1980 a 2010, foram 91 mil mulheres assassinadas no Brasil, 43, 5 mil só na
última década. Muitas ficam desfiguradas, traumatizadas e com problemas de
relacionamento pelo resto da vida por causa de espancamento, estrupo, ameaças, enfim, agreções das mais variadas formas. Fico indignado com tamanha covardia. Quanto descaso
das autoridades responsáveis em aplicar a lei, fiscalizar e dar educação. Covardia
repugnante que jamais deveria ficar impune. O problema é que no Brasil a lei e
a segurança pública são ausentes, e relaxados demais; para não dizer
insensíveis. A mulher não pode esperar muito das autoridades brasileiras;
então, ao menor sinal de agressão física procure ajuda da família, amigo,
vizinho, policia, televisão, rádio, jornal, revista, associação de bairro. É preciso ficar atento a qualquer tipo de
ameaça, e denunciar imediatamente. Aqui no Brasil a lei é lenta demais, a
pessoa só é atendida depois que a tragédia esta consumada. Imagina só, de 6 em
cada 10 brasileiros conhecem uma mulher que foi vítima de violência doméstica.
Um absurdo! Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais
fatores que contribuem para a violência.
Triste estatística. É preciso
respeitar e dar respeito. É inconcebível que uma pessoa depois que apanha,
ainda fica junto do agressor. A agressão física e verbal tem limites. Ninguém
merece passar por violência. É necessário fazer com que se cumpra a lei no
Brasil. Que autoridades são estas?! Porque não cumprem a Constituição?! Tem que
agir com rigor, dar exemplos claros, caso contrário, nunca vai acabar essa
epidemia vergonhosa. Acorda Brasil!!!
A Agência Patrícia Galvão selecionou
alguns números das principais pesquisas sobre violência doméstica: Mapa da
Violência 2012 - Instituto Sangari (abril de 2012). De 1980 a 2010, foram
assassinadas no país perto de 91 mil mulheres no Brasil, 43,5 mil só na
última década. O número de mortes nesses 30 anos passou de 1.353 para 4.297,
o que representa um aumento de 217,6% – mais que triplicando – nos quantitativos
de mulheres vítimas de assassinato.De 1996 a 2010 as taxas de assassinatos
de mulheres permanecem estabilizadas em torno de 4,5 homicídios para cada 100
mil mulheres. Espírito Santo, com sua taxa de 9,4 homicídios em
cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média nacional e quase
quadruplica a taxa do Piauí, estado que apresenta o menor índice do país. Entre os homens, só 14,7% dos incidentes
aconteceram na residência ou habitação. Já entre as mulheres, essa
proporção eleva-se para 40%. Acesse em
pdf o Mapa da Violência 2012 - Homicídio de Mulheres no Brasil Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher
que foi vítima de violência doméstica. - Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem
para a violência. - 94% conhecem a Lei
Maria da Penha, mas apenas 13% sabem seu conteúdo. A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o
agressor vai preso. - 52% acham que juízes e policiais desqualificam o
problema. Esses são alguns dos achados da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica
contra a Mulher no Brasil, realizada pelo
Instituto Avon / Ipsos entre
31 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011. - 91% dos homens dizem
considerar que “bater em mulher é errado em qualquer situação”. - Uma em cada cinco mulheres
consideram já ter sofrido alguma vez “algum tipo de violência de parte de algum
homem,
conhecido ou desconhecido”. - O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos
reportados. - Cerca de seis em cada sete mulheres (84%) e homens (85%) já ouviram falar
da Lei Maria da Penha e cerca de quatro em cada cinco (78% e 80%
respectivamente) têm uma percepção positiva da mesma. A Pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado foi
realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o SESC. O medo continua sendo a razão
principal (68%) para evitar a denúncia dos agressores. Em 66% dos
casos, os responsáveis pelas agressões foram os maridos ou companheiros. - 66% das brasileiras acham que a violência doméstica e familiar contra as
mulheres aumentou, mas 60% acreditam que a proteção contra este tipo de agressão melhorou
após a criação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) Realizado em 2011, o levantamento indica que o conhecimento sobre a Lei Maria
da Penha cresceu nos últimos dois anos: 98% disseram já ter ouvido falar
na lei, contra 83% em 2009. Saiba mais sobre
a quarta edição da Pesquisa DataSenado, concluída em fevereiro de 2011.
Qualquer ato ou conduta que cause morte, dano ou
sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública
quanto na privada, é considerado violência.” Esta é a definição prevista na
Convenção Interamericana (também conhecida como “Convenção de Belém do Pará”),
de 1994, para Prevenir e Erradicar a Violência contra a Mulher. Dados da Central de
Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da formalização das denúncias.
Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010,
quase dezesseis vezes mais. Portal Brasil No Brasil a Lei No 10.778, de 24 de novembro de 2003
estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de
violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou
privados. Essa lei é complementada pela lei Maria da Penha como mais um mecanismo para coibir a violência doméstica e
familiar contra a mulher, com medidas mais efetivas (penais) para o seu
controle além do dimensionamento do fenômeno. Embora a notificação e
investigação de cada agravo em si já proporcione um impacto positivo pra
reversão da impunidade que goza o agressor, de certo modo, defendido por uma
tradição cultural machista além de naturalmente ser um
instrumento direcionador das políticas e atuações governamentais em todos os
níveis como previsto na legislação em pauta. Wikipédia
O que é violência contra a mulher? Na definição da Convenção
de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a
mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou
sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como
na esfera privada”. “A
violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder
historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à
discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das
mulheres...” Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as
Mulheres, Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993. A
Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu
formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos
humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações
da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência,
que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública. Segundo a
OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas,
indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de
comunidades inteiras.” Portal violência contra a mulher
Comentários