Pensamentos
Bom dia pra todos! Às vezes penso que nesse emaranhado de personalidades que já tem transito livre nas telinhas mundo afora; figuras aceitas como modelos e idolatradas, são responsáveis pelo caos, e falta de personalidades hoje em dia. Quem sabe esses famosos não passam de estereótipos?! Daí essa complicação do sujeito de hoje não conseguir ser ele mesmo, já que se espelha no ídolo ou, em quem já “venceu” na vida, usando máscaras. Quando penso que estou sendo eu mesmo, logo percebo que arrasto junto dessa persona outro ser artificial; quem sabe não seja uma dessas personagens do universo interno absorvidas dessa atual aventura humana pós-moderna que insistem em desfilar na passarela da vida real, como se a mentira insistissem em ser verdade?! A maioria dos homens de hoje é verossímil, cultuam um modelo de homem projetado nas torres de marfim do consumismo; como esse homem é projetado artificialmente, jamais vai ser plasmado na real, daí essa avalanche de gente correndo atrás do impossível projeto. E saber que esta na simplicidade do dia a dia e na própria natureza humana as respostas e perguntas mais consistentes para se encontrar o homem de verdade; muitas vezes um simples olhar já nos aponta o caminho de reencontro com o nosso Eu, que ironicamente para existir plenamente, necessita sair de cena para o outro viver. Essa busca do melhor modelo humano necessita de um outro olhar, onde cada um é cada um, com a consciência de o melhor muitas vezes não esta lá fora na arquitetura desenhada, mas bem dentro de si mesmo; quem sabe com momentos de silêncio prolongado, na solidão plena e absoluta, do sujeito com ele mesmo, nesta espécie de encontro especial com aquilo que tenho bem nas profundezas do ser, isso pode ser conseguido bem longe desses ruídos urbanos com suas parafernálias mirabolantes de espetáculo contemporâneo artificial. Nossos ancestrais tinham o costume de ir para o deserto buscar uma cumplicidade contemplativa com o universo, quem sabe isso não ajudaria nesse encontro intimo e pessoal comigo mesmo; sem sombra de duvidas o homem contemporâneo se distanciou de si mesmo, e não foi de má fé, foi um descuido de sua própria natureza.
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