Fala Folha em Branco
Fala folha em branco, diz tudo que eu tenho que revelar, vai onde nunca um homem foi e joga aqui neste espaço fecundo a semente viva do sublime. Não me deixa perder tempo com o desvio estéril. Quanta coisa bonita e útil posso aqui derramar, infinitas sementes há de germinar. Canta galo, fala pro meu coração que a noite ainda não acabou vem aqui alma dos altares Apolíneos, de Era, Afrodite e Odisseu. Minha vida não se cansa de girar para encontrar os cantos dos belos sonhos, a escrita dos poetas bíblicos, e a dança pessoal. Vem era dos altos românticos, aqui tem lugar para todos que ainda não se deixou furtar pela sereia da real da hipocrisia. Canta, canta sabia, que seu canto seja sempre esse coro humano angelical, ha deixar sempre bela minhas manhãs; vem sabiá, chama chuva para aguar nosso jardim dos gozos eternos. Não me deixas sem o som das asas da andorinha; vem aqui sol também deixar sua marca na pegada das pitangas. Mundo dos dias infinitos onde escrevo as linhas da respiração triunfal. Aqui nasci, amei e experimentei de tudo que um homem de bem pode degustar. Agora sigo rumo aos olhos dos desbravadores das altas luzes, para além das cavernas platônicas, onde nunca o sonho foi sonhado com tanta sede de vingar a bandeira do amor.
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